Em uma decisão que destacou o compromisso com a integridade e a gestão de riscos, a Lottopar adotou uma postura preventiva ao negar a participação de um consórcio que incluía os empresários Rafael Sabbag e Roberto Razuk em um processo licitatório. A atitude, baseada em rigorosas análises de Compliance, mostrou-se posteriormente acertada, à luz de investigações que culminaram na operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Mato Grosso do Sul.
A decisão da direção da empresa estadual, à época, foi pautada pela identificação de antecedentes criminais nos registros dos empresários, fatores que os impediriam de operar legalmente junto à loteria paranaense. O posicionamento foi fundamentado no princípio da transparência e na obrigação legal de evitar qualquer associação com pessoas ou entidades que possam comprometer a idoneidade dos serviços públicos.
Confirmação posterior valida postura preventiva
O acerto da medida foi confirmado com desdobramentos posteriores. Os integrantes do consórcio barrado pela Lottopar tornaram-se alvo da operação do Gaeco, que investigava um suposto esquema de jogos de azar ilegais. As investigações resultaram na prisão temporária dos envolvidos, comprovando que os critérios rígidos adotados pela Lottopar serviram como um filtro essencial para proteger a instituição e o Estado de possíveis vínculos com atividades sob investigação.
A iniciativa demonstra como a aplicação consistente de protocolos de Compliance e Governança não é meramente burocrática, mas uma ferramenta vital de proteção institucional. Ao priorizar a conduta ética e a devida diligência, a Lottopar garantiu que o Paraná não se tornasse um ambiente para operações que fugissem ao crivo da legalidade.
A postura firme da empresa reforça a importância de se manter um controle rígido sobre as parcerias firmadas no setor público, assegurando que a concessão de serviços de loteria ocorra dentro dos mais altos padrões de legalidade e moralidade, em benefício da sociedade paranaense.


